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Poesia pra quê?

Quando criança a poesia era parte da minha vida. Palavras rimadas, encantadas. Depois cresci. Comecei a me impor regras. A poesia intelectualizada não me saía bem, nem soava legal. Eu suava para produzir algo que me desse orgulho, mas me perdia. Até que, cansada de minha autocrítica, desisti. Há pouco tempo elas voltaram a pintar minha rotina. Brotam aos montes, vindas dos recônditos de antes. Eu não as nego. As rego. E as carrego para todo lugar, embora ainda me pergunte: Sofia, pra quê poesia?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Eu na Bienal do Livro de Minas

Postado por Sofia Fada às 16:12 Nenhum comentário:
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O Menino Revirado

O Menino Revirado
Ele gostava de fazer tudo ao contrário. Roupa, só vestia do lado do avesso. Engatinhava para trás, feito caranguejo. E trocava tudo de lugar. Colocava ovo no banheiro, roupa na cozinha, escova de dentes no galinheiro, açúcar no lugar da farinha. Que criança nunca se meteu em confusões e bagunças? Mas João não era como a maioria das crianças. Era um menino diferente. Diferente de tudo quanto é gente. O menino revirado.

Você pode comprar um exemplar do meu livro pela internet, ou se quiser um com dedicatória, entre em contato via e-mail/MSN: sofiafada@hotmail.com.

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Sofia, pra quê poesia?
As crianças já estão dormindo.
Seu salário já está na conta.
Todas as coisas estão no seu devido lugar.
Sofia, pra quê poesia?
Sua saúde vai muito bem.
Sua carreira vai de vento em polpa.
Em seu armário roupa já não cabe mais.
Poesia pra quê?
Se a sua imagem no espelho lhe convém.
Se você não é todo mundo, nem tampouco um zé ninguém.
Se todas as questões de aritmética, filosofia, física, história e economia você já respondeu com maestria. E até ganhou um dez.
Poesia pra quê? Pra quê poesia?

... (...) ... (...) ... (...) ...

Poesia pra fazer voar a pluma.
Poesia para abrilhantar um dia de chuva.
Poesia para dar rubor às faces.
Poesia para endiabrar embolorados enlaces.
Poesia para saciar a fome.
Poesia para renomear os nomes.
Poesia para tirar as coisas do seu lugar.
Poesia para cego voltar a enxergar.

.. (...) ... (...) ... (...) ...

Ora, poesia pra quem?Poesia pra mim, pro mundo inteiro.
Poesia pra você.
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