Não sei se consigo andar só.
Somente sinto que não sou suficiente
e inconscientemente,
te chamo.
E te espero,
mesmo que chegues no frio.
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Quando criança a poesia era parte da minha vida. Palavras rimadas, encantadas. Depois cresci. Comecei a me impor regras. A poesia intelectualizada não me saía bem, nem soava legal. Eu suava para produzir algo que me desse orgulho, mas me perdia. Até que, cansada de minha autocrítica, desisti. Há pouco tempo elas voltaram a pintar minha rotina. Brotam aos montes, vindas dos recônditos de antes. Eu não as nego. As rego. E as carrego para todo lugar, embora ainda me pergunte: Sofia, pra quê poesia?
2 comentários:
O INVERNO TAÍ
(Luiz com Z, 6/4/09, 16:14)
Se chegar no frio
Pisando macio
Cuidado com o cio
Aumenta o arrepio
Tem coisa melhor que chegar no frio e receber o calor do abraço?
Adorei teu blog, parabéns!
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