De vez em quando te dou
Muitas vezes me empresto
O que é seu eu sou
E o que sou não presto
Depois me pego de volta
Com signos de ação impressos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Quando criança a poesia era parte da minha vida. Palavras rimadas, encantadas. Depois cresci. Comecei a me impor regras. A poesia intelectualizada não me saía bem, nem soava legal. Eu suava para produzir algo que me desse orgulho, mas me perdia. Até que, cansada de minha autocrítica, desisti. Há pouco tempo elas voltaram a pintar minha rotina. Brotam aos montes, vindas dos recônditos de antes. Eu não as nego. As rego. E as carrego para todo lugar, embora ainda me pergunte: Sofia, pra quê poesia?
2 comentários:
Engraçado como as coisas nos parecem diferentes a cada um!
Essa é DURA, mas é real, ou devia assim ser...uma consignação, mesmo por que, estamos aqui por empréstimo, ninguém é de ninguém, nem pertencemos à nada, a não ser, ao TODO!
Maravilhoso!
Bjus e muita luz
Olá Sofia,
Muito obrigada. Nossos blogs etão agora em contato. Estou pra ir em BH em julho e levo um pra você. Beijos
Postar um comentário