O sol surgente seca os trêmulos fios de luz caídos na nesga negra molhada da noite.
O fulgor da pulcritude arremessa sentimentos contra o tempo, lamentos que não dormem à espera de açoite.
Existem balões no céu, aos montes. Desejos alguns, talvez esperanças. Solicitações e memórias caducam milagres em pontas de foices.
Tão logo se chocam provocam tempestade forte e breve. O temporal leva a alma e lava o que já não era.
A calma volta intacta, como depois de um coice.
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2 comentários:
Tempestade mental, a que vivemos agora....
Bjus e muita luz!
Toda tempestade é visceral, mesmo aquela que vem da Natureza primeira. Mas tudo se esvai e vai com o tempo do seu próprio tempo, né?
Um beijo, Bel.
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