Não me interessa o que é reto, resto,
certo, confesso.
Mas o que escapa do dia-a-dia fugidio.
As vicissitudes da vida.
Embora eu teime com meu tema atemático
matemático,
caleidoscópio ambulante que calcula a visão,
cópia caudalosa de meus cabelos ao vento,
foto impregnada de íntima memória.
A normalidade enfraquece o que está por vir,
e a poesia quer-se quente.
Jogo lenha na fogueira, mas não qualquer uma:
combustível fóssil, óleos que não viram tudo,
e, sobretudo, agora e sempre,
a pureza ainda não extraditada de seu estado virgem,
e o primitivismo não contaminado pela vontade da normalidade.
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Um comentário:
Poesia pra isso, Sofia! Pra isso! Pra nossos hinos anormais, pra nossas canções deslocadas, para nossa observações desfocadas! Poesia agora, o mundo depois!
Beijos
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