A lesma desenha
no asfalto quente
um rastro redondo, cintilante, fulgural.
A fumaça borda
no céu ausente
um lastro plúmbeo, instigante, chemical.
As janelas acendem
no edifício dormente
um mastro indefinido, mutante, referencial.
Em todos os cantos a poesia da cidade me grita.
Sua forma é presente.
Sua norma, plural.
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6 comentários:
Sofia,
E, teu grito me comove, me envolve como coberta macia em dias de frio.
Que olhar mais vivo o teu!
Que construção poética linda!
Um beijo, Bel.
Sofia, obrigada por sua visita.
A sensibilidade que você mostra no seu blog vai levá-la a compreender a pergunta que lhe dá nome...
Um abraço.
Olhos de poeta sempre atentos!
Parabéns!... mas, tadinha da lesma!
Beijos!
Sobre "Ninguém sabe, ninguém"... Menina, por que foi que vc parou com a música mesmo?
Como músico frustrado e sem talento, sinto-me na obrigação de dizer: PERSISTA!!! Nem que seja apenas como hobby, como realização pessoal, pq vc é ótima!!!
PS: Linda voz!
Beijos
Oi Paulo,
eu não parei... na verdade, nem comecei direito, tenho apenas algumas composições (umas 16 ao todo), mas não canto, nem toco, quem canta é minha irmã, e o meu pai toca...
Comecei a compor de brincadeira, e nunca passou disso, mas quem sabe algum dia eu leve a música um pouco mais a sério...
obrigada pela força
bjs!
Plural é mais.
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