morada de vento
é movimento
morada de traça, carcaça
o que não me trai
sustento
o que atrai, me ultrapassa
quarta-feira, 14 de julho de 2010
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Quando criança a poesia era parte da minha vida. Palavras rimadas, encantadas. Depois cresci. Comecei a me impor regras. A poesia intelectualizada não me saía bem, nem soava legal. Eu suava para produzir algo que me desse orgulho, mas me perdia. Até que, cansada de minha autocrítica, desisti. Há pouco tempo elas voltaram a pintar minha rotina. Brotam aos montes, vindas dos recônditos de antes. Eu não as nego. As rego. E as carrego para todo lugar, embora ainda me pergunte: Sofia, pra quê poesia?
3 comentários:
O ultrapassado fica para trás.
adoro esse jogo, esse contraponto de palavras, isso dá um ritmo que ilumina o poema.
Gostei de seus poemas. Seu blog é ótimo. Parabéns.
Abraços.
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