Enquanto eu temperava o feijão lá em casa, ele cozinhava a canjiquinha no sítio.
Preto e amarelo. Gás e lenha. Moderno e rústico. Panela de pressão e panela de pedra. A impressão de que somos opostos se confirmou. O feijão ficou salgado e a canjiquinha sem sal. Mas da mistura dos dois surgiu uma refeição perfeita. Foi só saber dosar o melhor de cada um.
Preto e amarelo. Gás e lenha. Moderno e rústico. Panela de pressão e panela de pedra. A impressão de que somos opostos se confirmou. O feijão ficou salgado e a canjiquinha sem sal. Mas da mistura dos dois surgiu uma refeição perfeita. Foi só saber dosar o melhor de cada um.
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Poesia pra quê?
Para dar mais sabor às coisas simples da vida.
Um comentário:
Prezada Sofia,
o texto que acabo de ler é tão bem escrito e envolvente que soa como um bate papo contigo, uma conversa ungida de sabores e por onde vc transcorreu ludicamente através de sutis metáforas e a elegância desafiadora de sua prosa!!
Gostei muito!!
Um beijo
André Nóbrega
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