domingo, 8 de junho de 2008

Almoço de ontem



Enquanto eu temperava o feijão lá em casa, ele cozinhava a canjiquinha no sítio.
Preto e amarelo. Gás e lenha. Moderno e rústico. Panela de pressão e panela de pedra. A impressão de que somos opostos se confirmou. O feijão ficou salgado e a canjiquinha sem sal. Mas da mistura dos dois surgiu uma refeição perfeita. Foi só saber dosar o melhor de cada um.

... (...) ... (...) ... (...)
Poesia pra quê?
Para dar mais sabor às coisas simples da vida.

Um comentário:

Anônimo disse...

Prezada Sofia,

o texto que acabo de ler é tão bem escrito e envolvente que soa como um bate papo contigo, uma conversa ungida de sabores e por onde vc transcorreu ludicamente através de sutis metáforas e a elegância desafiadora de sua prosa!!

Gostei muito!!

Um beijo

André Nóbrega