quinta-feira, 31 de julho de 2008

VÃO

Pelo vão incoberto de sua aura
é possível perceber
o que se passa por fora do campo
imagético de sua visão.

Sentimentos loucos, devaneios muitos,
arestas cortadas que se querem inteiras.

Deixe entrar o que lhe basta.
O que espoca em seu coração.
O que causa furor na alma
e arrepios na auréola.

O que lhe escapa não lhe serve.
Deixe-se ir.

Pelo sim,
pelo não,
existem os que ficam,
e os que se vão.

2 comentários:

Robério Carneiro disse...

Eu vou...!
Lindo!
Bjus e muita luz

Bel disse...

Mas... eu quero ir também. Já me deixei recolher.
Linda a poesia. Lindíssima.
Um beijo,
Bel.